terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Votos Para o Próximo Amanhecer

Experimente andar nua ao luar!
Crie seus próprios passos!
Planeje, a cada nascer do dia,
Nutrir de uma forma inusitada os momentos que te cercam!
Seja totalmente plural [e simples
Simplesmente não ligue para a opinião dos outros!
A cada novo dia agradeça, independente da crença, por mais um dia sã!
E mesmo sã seja louco,
Pois há momentos que são necessários o desbravar em "aventuras".
Enfrente a cada luz do dia o seu inimigo próximo distante:
Saia da cama! Desligue a PC!
Faça valer a pena cada instante e o mais importante:
Seja você!!

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Moreno

Moreno,
Teu cheiro me deixa louca:
Faz o sangue correr veloz em minhas veias.
Ficar à tua espera 
Faz as minhas mãos suarem,
Meu coração bater em ritmo acelerado...
Me deixa desnorteada e sem chão.

Moreno, 
Essa tua cor me provoca!
Esse teu jeito de olhar para mim
Me deixa sem fala.
Ao seu lado não tenho medo de nada
E nada mais importa.
Por isso, "pega a minha mão
E nunca mais me solta"! *

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Palavras

Palavras, Palavras, Palavras...
Antes de começar a balbuciar,
Pense antes de usar!
As palavras nem sempre são boas
E podem mudar o sentido das coisas, 
Que já se encontravam em seu devido lugar.
Algumas são curtas, outras mais longas...
Mas se aglomeradas, formam frases, orações ou até textos inteiros.
As palavras têm poder:
Algumas delas podem até fazer alguém próximo sofrer.
Palavras, Palavras, Palavras...

terça-feira, 15 de outubro de 2013

O Tempo

Não gosto de datas
E horas marcadas
Meu tempo sou eu quem faço
Eu escrevo o meu futuro
Sobre os rabiscos do passado
No tic tac da vida
Cabe a nós seguir ou não
Os ponteiros das horas
O tempo, a vida...
Nada mais é que o "tudo posto"
Mas não é imposto
Traçamos os nossos caminhos
e chamamos de Destino...

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

A Medusa e o Espelho

Há um tempo eu sinto vontade de te falar.
Me falta coragem de dizer aquilo o que sinto.
Não preciso de métricas, rimas... nada!
Eu poderia começar utilizando metáforas, hipérboles...
Ou quaisquer que seja o tipo de figura de linguagem,
Mas só complicaria aquilo que de complicado nem o nome é.
É como quando em um sonho bom:
Me mantenho presa, fechando cada vez mais os olhos
Para que eles não ousem abrir,
Sem que antes eu sinta que estou pronta.
E quando não estamos próximos,
Sinto você perto,
pois o "órgão preso no peito"
Bate cada vez mais forte só de pensar no seu sorriso.
Eu e Você...
É como um encontro de almas,
Onde juntos nos sentimos leves e completos.
Ao seu lado, me sinto cada vez mais eu!


quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Age a Cada Dia

cada dia uma passagem
perto daquele lugar
antes meu 
agora nosso

cada dia uma postagem
da cabeceira à cama
antes pés cansados do "seguir sem alcance"
hoje chinelos espalhados pelo chão

cada dia uma mensagem
de fogo a fogo
do fio do telefone à mente 
cheia de fantasias

cada dia uma reciclagem
o que dantes, na estante, era objeto de contemplação
hoje ganha vida 
segura a minha mão

a cada instante ao seu lado: Aterrissagem!
uma nova alma é posta 
sob a sombra da velha minha...



quinta-feira, 25 de julho de 2013

Passos ao Desconhecido

Uma velha canção de um passado remoto
Aquece e conforta a alma,
Antes perdida naquele tempo
Em que nada sentia.
Hoje ela é surpreendida
Escutando o som do "prosseguir".
Seus passos levam a um desconhecido...
O medo do novo a assusta,
Mas a ideia do inalcançável
Faz o órgão preso no peito
Bater mais forte.
 



quarta-feira, 17 de julho de 2013

Um passado inexistente

Algumas canções trazem à lembrança 
Um passado inexistente
A nostalgia de algo ou alguém
Que não sei se por aqui passou 
Ou deixou um vão em mim 
Por não ter ficado

domingo, 7 de julho de 2013

Bruto Choro Folha

sinto, mas não são folhas que caem dessa árvore!
pare e perceba bem
que a cada sopro forte do vento
uma porção de folhinhas vai planando no ar,
em forma de bruto choro folha.
secas são as lágrimas,
que sinto vontade por para fora de uma só vez,
mas que se recusam a cair.
talvez o momento não valha uma sequer gota!
sonho é a hipocrisia de que o que você tem
pode ser apagado no outro dia...

terça-feira, 25 de junho de 2013

"Troca" a fita!

E mais uma vez aquela (nossa) música
Tocando no velho radinho...

Ainda não consigo entender a sua melodia.
Talvez eu não tenha sintonizado.
Mexo em todos os botões do toca-fitas,
Mas a música é sempre tocada da mesma forma.

Não adianta tentar esquecer!
Sou pequena demais para essa quantidade de sentimentos
E eu não sei como lidar com eles.
Devo, mais uma vez, tentar (pros)seguir e ser forte.

Quem sabe andando por aí
Eu não encontre uma fita virgem
Onde eu possa compor a minha própria melodia
Com um refrão só meu?!

segunda-feira, 17 de junho de 2013

Essa Folha Vida de Papel Pautado Passado


                                  I
em frente a essa humilde folha de papel pautado,
me deparo aqui sentada
com uma caneta tinteiro na mão [direita.
não imaginei o quão seria difícil desenhar letras e mais letras,
até serem formadas
essas linhas de versos desconexos.
a cada risco,
me pego pensando em algo
para por no papel [talvez tirar.
me pego pensando como seria
se, por um momento, essa escrita fosse minha.
não sei o que quero
a cada toque da tinta no papel,
mas vou escrevendo mais uma linha
de um texto que nem mesmo sei o seu propósito
talvez não tenha!
e, mesmo assim, vou prosseguindo essa escrita
nessa folha vida de papel pautado passado...

                     II

a caneta tinteiro,
do teclado que aqui escrevo,
não tem nem mais tinta!
são somente letras e mais letras sendo batidas
a cada fração dos segundos
de um tempo, que nem tenho mais.
então ficam presos no Tempo:
a caneta, o papel e esse meu discurso simples,
que ouso chamar de "poesia"!

quarta-feira, 24 de abril de 2013

Livros...

Peguei aquele mesmo Livro
Onde a pouco eu me debruçava
Sob o seu discurso simples,
Achando ser minha a história ali contada [não era!
Sou mais do que esse discurso diz!
E me sinto mais piegas escrevendo, desta maneira,
Nessas linhas tortas, dessa página em branco.
Hoje eu li a última página,
Do último conto do Livro,
Que, por hora, era envolvente.
Mas que me fez refletir
Se o seu enredo deveria ser o meu.
Sendo eu o fruto do acaso,
Resolvi não pensar demais...
Após concluir o livro,
Mesmo sendo esse cheio de contos e histórias,
Me senti disposta a seguir para um Outro.
Um que, desta vez, tenha uma escrita que me mantenha presa.
Que eu leia página por página, atentamente,
Jamais esperando o seu fim...
Mas somente um novo capítulo a cada folhear!

terça-feira, 23 de abril de 2013

Caqui

Ele é redondo, rechonchudo, vermelho e macio...
Quando os meus lábios nele tocam,
Sua pele sua
E molha a boca minha.
Que se delicia a cada mordida.
São apenas pedaços da doce fruta.

sexta-feira, 19 de abril de 2013

A Garota que Escutava Blues e Rock Inglês

Escrevo nesse caderno de folhas pautadas
Mais uma página dessa história estranha,
Onde a garota que reservava horas do seu dia
[com mais de 24h]
Para escutar as mais belas histórias
Detalhadas nos acordes e claves das músicas que ouvia
Tenta recriar o seu futuro
Cantando as músicas do passado.

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Cadeado sem Fechadura

Peguei o livro e comecei a ler.
A cada virada de página
Eu me debruçava sob mais uma parte de mim
Sendo contada nas entrelinhas
Daquele discurso simples.
Eu me senti como naquela noite
Em que perdi a chave do seu cadeado sem fechadura.
Ou, simplesmente, essa chave jamais me pertenceu
E eu achava que era minha.
Naquele instante te vi cada vez mais distante
E sob o seu olhar, a chave se perdeu.

segunda-feira, 8 de abril de 2013

Trem das Sete Horas

Meu coração hoje acordou bem cedo
Não quis perder o trem das 7 horas
Agora estou vagando sem saber onde e o porquê
Sem saber o que é amar e o que é o sentir
Meu coração saiu por aí

domingo, 7 de abril de 2013

Somos Instantes

Há um tempo atrás escrevi um poema.
Não busquei rimas,
Muito menos, aquelas métricas antiquadas
De um texto rebuscado.

Deixei em simples estrofes
Aquilo que venho sentindo.
Porém o tempo foi me mostrando
Que tudo não se passou de um instante.

Da primeira vez que te vi, senti que te queria.
Mas hoje prefiro caminhar em outra direção.
Faltou apenas me convencer disso e
Meu coração turrão não consegue aceitar essa decisão.

domingo, 31 de março de 2013

O Som do Rádio

O Som do Rádio parou na nossa música.
Aquela música melodramática
A qual eu ficava horas ouvindo
E lembrando os bons momentos
Que a gente (nunca) teve.

Você e as nossas lembranças
Fizeram parte do meu imaginário particular.
Nunca soube, ao certo, qual direção eu deveria seguir,
Quando topei essa "parada".

Na verdade, você sempre foi a minha utopia.
Quando penso em você,
Não consigo por os pés no chão.
E imagino (quase sempre) como seria se eu tivesse tentado.

Ainda restava pilha no radinho,
Mas parou exatamente naquela música.
Tentei dar corda, mas a manivela já não existia:
Era um simples toca-fitas.

O Tempo passou.
E junto com ele se foi a música, o toca-fitas e você.
Me restou apenas cultivar o sonho de te ter,
Como dantes jamais tive.
Ou talvez (Quem sabe?) traçar um outro caminho,
Onde nem em imaginação você apareça.

Um mundo onde eu possa ficar em paz,
Sem pensar em você.
Devo seguir uma trilha,
Onde no final eu sabia que fiz a escolha certa.

Talvez eu deva seguir apenas em frente,
Sem olhar para trás.
Deixar o passado e caminhar em direção ao futuro,
Tendo o meu presente como certo,
E aprender a caminhar sozinha.

Afinal, todo tempo é Tempo de fazer algo.
Desde que para tal seja dado o primeiro passo.