terça-feira, 27 de setembro de 2011

Saída de emergência

Escrevo sem paciência
Preciso achar a Saída de Emergência
Tem um céu azul lá fora
Meu traseiro preso na cadeira
Minhas mãos nesse teclado
Nem quero saber o que se passa lá fora
Se o mundo já cortou seus pulsos

Preciso achar uma Saída de Emergência!
Esse céu já nem parece tão azul
Mesmo assim me atrevo a olhar pro alto
Vejo tudo tão branco
Como se eu não tivesse nada pra pensar
Cada movimento me conduz a uma falta de êxtase 

E é por isso que preciso achar
Essa Saída de emergência
Minhas mãos agora doem 
Meus olhos ardem
E o céu escureceu  
Do mundo nem sei mais...


segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Não correspondido

mas o poema se cala
a alma desfalece em um corpo
[coberto de chama
o coração palpita
olhos não podem mais ver
é mais um querer
não mais O querer
nada mais que uma só voz
essa voz que dizia "sim"
agora, a mente
mente pro mundo
Verdades de um amor


domingo, 4 de setembro de 2011

Uma nova Flor no meu jardim

Que Flor nova é essa que desabrocha nesse quintal?
São pétalas doces, macias, sensíveis ao toque
Que Flor é essa que desabrocha sem ao menos notar
Que o espaço que ela tem no mundo é maior do que os outros podem achar?
Essa Flor me tira o fôlego!
Flor travessa
Essa Maria sem vergonha!

Que Flor é essa que desabrocha nesse meu quintal?
Que desarma a minha alma,
Que me deixa sensível a qualquer toque seu?
Que Flor é essa que desabrocha e me faz notar
Que o mundo de nós, é o mundo de todos nós

Não precisa ter medo, Flor!
Venho aqui nesse jardim regar-te
Regar a chama!


Chama de mais amor...