quarta-feira, 24 de abril de 2013

Livros...

Peguei aquele mesmo Livro
Onde a pouco eu me debruçava
Sob o seu discurso simples,
Achando ser minha a história ali contada [não era!
Sou mais do que esse discurso diz!
E me sinto mais piegas escrevendo, desta maneira,
Nessas linhas tortas, dessa página em branco.
Hoje eu li a última página,
Do último conto do Livro,
Que, por hora, era envolvente.
Mas que me fez refletir
Se o seu enredo deveria ser o meu.
Sendo eu o fruto do acaso,
Resolvi não pensar demais...
Após concluir o livro,
Mesmo sendo esse cheio de contos e histórias,
Me senti disposta a seguir para um Outro.
Um que, desta vez, tenha uma escrita que me mantenha presa.
Que eu leia página por página, atentamente,
Jamais esperando o seu fim...
Mas somente um novo capítulo a cada folhear!

terça-feira, 23 de abril de 2013

Caqui

Ele é redondo, rechonchudo, vermelho e macio...
Quando os meus lábios nele tocam,
Sua pele sua
E molha a boca minha.
Que se delicia a cada mordida.
São apenas pedaços da doce fruta.

sexta-feira, 19 de abril de 2013

A Garota que Escutava Blues e Rock Inglês

Escrevo nesse caderno de folhas pautadas
Mais uma página dessa história estranha,
Onde a garota que reservava horas do seu dia
[com mais de 24h]
Para escutar as mais belas histórias
Detalhadas nos acordes e claves das músicas que ouvia
Tenta recriar o seu futuro
Cantando as músicas do passado.

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Cadeado sem Fechadura

Peguei o livro e comecei a ler.
A cada virada de página
Eu me debruçava sob mais uma parte de mim
Sendo contada nas entrelinhas
Daquele discurso simples.
Eu me senti como naquela noite
Em que perdi a chave do seu cadeado sem fechadura.
Ou, simplesmente, essa chave jamais me pertenceu
E eu achava que era minha.
Naquele instante te vi cada vez mais distante
E sob o seu olhar, a chave se perdeu.

segunda-feira, 8 de abril de 2013

Trem das Sete Horas

Meu coração hoje acordou bem cedo
Não quis perder o trem das 7 horas
Agora estou vagando sem saber onde e o porquê
Sem saber o que é amar e o que é o sentir
Meu coração saiu por aí

domingo, 7 de abril de 2013

Somos Instantes

Há um tempo atrás escrevi um poema.
Não busquei rimas,
Muito menos, aquelas métricas antiquadas
De um texto rebuscado.

Deixei em simples estrofes
Aquilo que venho sentindo.
Porém o tempo foi me mostrando
Que tudo não se passou de um instante.

Da primeira vez que te vi, senti que te queria.
Mas hoje prefiro caminhar em outra direção.
Faltou apenas me convencer disso e
Meu coração turrão não consegue aceitar essa decisão.