terça-feira, 25 de junho de 2013

"Troca" a fita!

E mais uma vez aquela (nossa) música
Tocando no velho radinho...

Ainda não consigo entender a sua melodia.
Talvez eu não tenha sintonizado.
Mexo em todos os botões do toca-fitas,
Mas a música é sempre tocada da mesma forma.

Não adianta tentar esquecer!
Sou pequena demais para essa quantidade de sentimentos
E eu não sei como lidar com eles.
Devo, mais uma vez, tentar (pros)seguir e ser forte.

Quem sabe andando por aí
Eu não encontre uma fita virgem
Onde eu possa compor a minha própria melodia
Com um refrão só meu?!

segunda-feira, 17 de junho de 2013

Essa Folha Vida de Papel Pautado Passado


                                  I
em frente a essa humilde folha de papel pautado,
me deparo aqui sentada
com uma caneta tinteiro na mão [direita.
não imaginei o quão seria difícil desenhar letras e mais letras,
até serem formadas
essas linhas de versos desconexos.
a cada risco,
me pego pensando em algo
para por no papel [talvez tirar.
me pego pensando como seria
se, por um momento, essa escrita fosse minha.
não sei o que quero
a cada toque da tinta no papel,
mas vou escrevendo mais uma linha
de um texto que nem mesmo sei o seu propósito
talvez não tenha!
e, mesmo assim, vou prosseguindo essa escrita
nessa folha vida de papel pautado passado...

                     II

a caneta tinteiro,
do teclado que aqui escrevo,
não tem nem mais tinta!
são somente letras e mais letras sendo batidas
a cada fração dos segundos
de um tempo, que nem tenho mais.
então ficam presos no Tempo:
a caneta, o papel e esse meu discurso simples,
que ouso chamar de "poesia"!