Que batem asas com o sopro de um vento
Que canta mudo como o som de um galo velho
Que envelhece com a hipocrisia do mundo
Que muda como as asas que nascem
Somos fruto do descompasso
Do acaso, do desvio
Do certo e do errado
Do belo e do abstrato
Daquilo que se fez poesia
Somos feitos de mentes pensantes
Confusões e alusões
[Nietzscherianas
Que vive da razão e esquece da teologia...
O blog é composto por poemas de minha autoria, exceto o "In Par" pertencente a Raísa Andrade, a minha "menina bonita do pé amarelo", do blog "Deusa Menina"(http://deusamenina.blogspot.com). Aqui é tematizada a vida em versos, abrangendo o indivíduo como um todo; seus problemas pessoais, questionamentos da "existência" e da própria poesia.
quarta-feira, 20 de julho de 2011
terça-feira, 12 de julho de 2011
Se perguntarem por mim
Se alguém perguntar por mim
Diz que fui ali
Cuidar de um coração
[bandido
Que quase roubou a alma [imortal
Se alguém nem sequer notar
Que nem aqui passei
Não digas nada
Às vezes a falta de lembranças
Nos remete à recordação do nada
À profecia de que fogo que se perdeu
[em chama
Da chama se esvai...
Se alguém, ainda assim, perguntar por mim
Eu, na verdade, nem estive aqui...
Diz que fui ali
Cuidar de um coração
[bandido
Que quase roubou a alma [imortal
Se alguém nem sequer notar
Que nem aqui passei
Não digas nada
Às vezes a falta de lembranças
Nos remete à recordação do nada
À profecia de que fogo que se perdeu
[em chama
Da chama se esvai...
Se alguém, ainda assim, perguntar por mim
Eu, na verdade, nem estive aqui...
Toda tristeza se esvai
Toda tristeza se esvai
O canto da moça que ilumina o dia
Toda tristeza vai
Anda sozinha perto de uma esquina [sóbria!
Nem toda tristeza é poesia
Tristeza que não tem cor, que não tem valor
Tristeza que vive obscura em seu canto
Tristeza de nada
Que de nada vale
Caminha...
E caminhando vai encontrar um tudo bem alí na frente
Não se tem mais tristeza
Canta...
E cantando segue em frente
Traçando um caminho com linhas
Mesmo que imaginárias, são tortas
Imperfeições, aprendizados...
Tudo que tinha que ser feito
Certas tristezas nos fazem amadurecer
Para olhar e encarar o inimigo
Que nem sempre é invencível
Assim, toda tristeza se esvai...
O canto da moça que ilumina o dia
Toda tristeza vai
Anda sozinha perto de uma esquina [sóbria!
Nem toda tristeza é poesia
Tristeza que não tem cor, que não tem valor
Tristeza que vive obscura em seu canto
Tristeza de nada
Que de nada vale
Caminha...
E caminhando vai encontrar um tudo bem alí na frente
Não se tem mais tristeza
Canta...
E cantando segue em frente
Traçando um caminho com linhas
Mesmo que imaginárias, são tortas
Imperfeições, aprendizados...
Tudo que tinha que ser feito
Certas tristezas nos fazem amadurecer
Para olhar e encarar o inimigo
Que nem sempre é invencível
Assim, toda tristeza se esvai...
Vivo no mundo
Vivo no mundo
Morro mudo
Vida aqui fora
Morte lá dentro.
Entro não vejo
Saio sozinho
Apago [da memória
Morre em mim
Sentimento que se perde
Como o vento de um último suspiro.
Vida [morte certa!
Penso! Vivo! Existo! Sou!
Sou eu mesmo em muitas faces de mim...
segunda-feira, 11 de julho de 2011
O que me faz cair nos braços seus,
querer sentir teu toque,
ficar boba e ter medo de tudo isso?
Seus braços são agora minha válvula de escape, meu porto seguro...
Local onde me conforto e me sinto bem
A cada instante que tento fugir dos vastos problemas
Acabo caindo como sobre feitiço nessa arapuca que aqui estou
[ou, pelo menos, sinto estar
terça-feira, 5 de julho de 2011
Teus braços
Num brilho branco
A bruma brava brinda:
A pintura que esconde
O fascinante rosto
É a mesma que oculta verdades
[nessa tela cinza.
Acalentando o meu choro
[de ritmos diversos
Nos teus braços (não) tépidos
[eu fiquei.
Escárnio ou Arapuca
De uma alma imortal?
A bruma brava brinda:
A pintura que esconde
O fascinante rosto
É a mesma que oculta verdades
[nessa tela cinza.
Acalentando o meu choro
[de ritmos diversos
Nos teus braços (não) tépidos
[eu fiquei.
Escárnio ou Arapuca
De uma alma imortal?
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