Nada posso
Quando no momento
Nada tenho
Se tudo basta
À dor que me corrói
Sento eu aqui nesse relento
Se não te tenho
Nada tenho
Se tu estas aqui
A solidão e o medo de atraem
Nada posso
Quando no momento
Nada tenho
Se tudo passa,
Por quê ainda dói?
(ainda te tenho)
Por quê sofrer?
Pra quê chorar?
Se tudo passa,
Por quê ainda não partiu?
Partira!
Sinto ele em pequenos pedaços vermelhos
Mas ainda arde em chama
Nada posso
Quando no momento
Nada tenho
Não te quero.
Quero amar!
Quero viver!
E não sofrer por você.
O blog é composto por poemas de minha autoria, exceto o "In Par" pertencente a Raísa Andrade, a minha "menina bonita do pé amarelo", do blog "Deusa Menina"(http://deusamenina.blogspot.com). Aqui é tematizada a vida em versos, abrangendo o indivíduo como um todo; seus problemas pessoais, questionamentos da "existência" e da própria poesia.
sexta-feira, 16 de janeiro de 2009
Medo de mim
Tenho medo de dormir
Medo de acordar
E me olhar no espelho
Medo de saber quem sou
Por isso, demoro pra dormir
Meu coração acelera
Fico nervosa
Parece que vou encontrar alguém
E vou!
Todas as noites são iguais
No amanhecer do dia
Me deparo comigo alí
Estranho
É não saber quem está alí
O que fará
E como vai agir
Estranho
É ser assim: tão passional, tão oscilante
Estranho
É ter medo de ser eu mesma
Medo de acordar
E me olhar no espelho
Medo de saber quem sou
Por isso, demoro pra dormir
Meu coração acelera
Fico nervosa
Parece que vou encontrar alguém
E vou!
Todas as noites são iguais
No amanhecer do dia
Me deparo comigo alí
Estranho
É não saber quem está alí
O que fará
E como vai agir
Estranho
É ser assim: tão passional, tão oscilante
Estranho
É ter medo de ser eu mesma
segunda-feira, 12 de janeiro de 2009
Me despeço do passado
Cansei de ver o mundo
Naquela cor eu não podia ver
O mundo agora é real
A vida e os sonhos
Já não ocupam o mesmo espaço
Tenho medo de confundir histórias,
De achar que tudo é igual
Tenho medo!
Medo de não fazer parte do seu mundo
Ou de você estranhar o meu.
Agora me despeço do passado
Caminho em direção a mim mesma
Tento ser, se não sou, serei
Só espero que você seja
O meu sonho bom
Naquela cor eu não podia ver
O mundo agora é real
A vida e os sonhos
Já não ocupam o mesmo espaço
Tenho medo de confundir histórias,
De achar que tudo é igual
Tenho medo!
Medo de não fazer parte do seu mundo
Ou de você estranhar o meu.
Agora me despeço do passado
Caminho em direção a mim mesma
Tento ser, se não sou, serei
Só espero que você seja
O meu sonho bom
quarta-feira, 7 de janeiro de 2009
A Flor
Seus olhos eram rasgados
Pequenos eram os teus
Singela e delicadada era aquela flor
Entre outras mil a descobri
E, assim como se foi a Primavera,
Ela partiu...
Pequenos eram os teus
Singela e delicadada era aquela flor
Entre outras mil a descobri
E, assim como se foi a Primavera,
Ela partiu...
Assinar:
Postagens (Atom)