sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

À Gael

Nada posso
Quando no momento
Nada tenho
Se tudo basta
À dor que me corrói
Sento eu aqui nesse relento

Se não te tenho
Nada tenho
Se tu estas aqui
A solidão e o medo de atraem

Nada posso
Quando no momento
Nada tenho
Se tudo passa,
Por quê ainda dói?
(ainda te tenho)

Por quê sofrer?
Pra quê chorar?
Se tudo passa,
Por quê ainda não partiu?
Partira!
Sinto ele em pequenos pedaços vermelhos
Mas ainda arde em chama

Nada posso
Quando no momento
Nada tenho
Não te quero.
Quero amar!
Quero viver!
E não sofrer por você.

Medo de mim

Tenho medo de dormir
Medo de acordar
E me olhar no espelho
Medo de saber quem sou

Por isso, demoro pra dormir
Meu coração acelera
Fico nervosa
Parece que vou encontrar alguém

E vou!
Todas as noites são iguais
No amanhecer do dia
Me deparo comigo alí

Estranho
É não saber quem está alí
O que fará
E como vai agir

Estranho
É ser assim: tão passional, tão oscilante
Estranho
É ter medo de ser eu mesma

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Me despeço do passado

Cansei de ver o mundo
Naquela cor eu não podia ver
O mundo agora é real
A vida e os sonhos
Já não ocupam o mesmo espaço
Tenho medo de confundir histórias,
De achar que tudo é igual

Tenho medo!
Medo de não fazer parte do seu mundo
Ou de você estranhar o meu.

Agora me despeço do passado
Caminho em direção a mim mesma
Tento ser, se não sou, serei
Só espero que você seja
O meu sonho bom

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

A Flor

Seus olhos eram rasgados
Pequenos eram os teus
Singela e delicadada era aquela flor
Entre outras mil a descobri
E, assim como se foi a Primavera,
Ela partiu...