A flor que se desprendeu
Àquele jardim não mais voltará
O polém que outrora
Voava por aí
No asfalto, fecundou uma flor.
Assim fazia surgir uma toda verde
O blog é composto por poemas de minha autoria, exceto o "In Par" pertencente a Raísa Andrade, a minha "menina bonita do pé amarelo", do blog "Deusa Menina"(http://deusamenina.blogspot.com). Aqui é tematizada a vida em versos, abrangendo o indivíduo como um todo; seus problemas pessoais, questionamentos da "existência" e da própria poesia.
sexta-feira, 22 de maio de 2009
Amar
Amar é um risco
Riscos formam planos
Planos são metas
Setas que vejo
[não apontam para o lado certo
Incerto é o futuro
Furo que se formou
[com o branco do pensamento
Riscos formam planos
Planos são metas
Setas que vejo
[não apontam para o lado certo
Incerto é o futuro
Furo que se formou
[com o branco do pensamento
quinta-feira, 23 de abril de 2009
Palavra solta
Cheia de múltiplos acordes e quase sem claves,
A vida é um concerto inacabado.
As rimas não são mais como um imã.
Cada verso vai se desgrudando do outro,
Até que a estrofe vai perdendo o seu sentido.
Minha vida é dadaísta!
A vida é um concerto inacabado.
As rimas não são mais como um imã.
Cada verso vai se desgrudando do outro,
Até que a estrofe vai perdendo o seu sentido.
Minha vida é dadaísta!
segunda-feira, 30 de março de 2009
Sou a minha própria arte
Sou o mais dual dos barrocos
O mais exageirado dos romancistas
Sou arcade quando sou o seu pastor
Cubista quando te imagino em todas as formas
O Rococó nessa minha arte
O mais exageirado dos romancistas
Sou arcade quando sou o seu pastor
Cubista quando te imagino em todas as formas
O Rococó nessa minha arte
sexta-feira, 16 de janeiro de 2009
À Gael
Nada posso
Quando no momento
Nada tenho
Se tudo basta
À dor que me corrói
Sento eu aqui nesse relento
Se não te tenho
Nada tenho
Se tu estas aqui
A solidão e o medo de atraem
Nada posso
Quando no momento
Nada tenho
Se tudo passa,
Por quê ainda dói?
(ainda te tenho)
Por quê sofrer?
Pra quê chorar?
Se tudo passa,
Por quê ainda não partiu?
Partira!
Sinto ele em pequenos pedaços vermelhos
Mas ainda arde em chama
Nada posso
Quando no momento
Nada tenho
Não te quero.
Quero amar!
Quero viver!
E não sofrer por você.
Quando no momento
Nada tenho
Se tudo basta
À dor que me corrói
Sento eu aqui nesse relento
Se não te tenho
Nada tenho
Se tu estas aqui
A solidão e o medo de atraem
Nada posso
Quando no momento
Nada tenho
Se tudo passa,
Por quê ainda dói?
(ainda te tenho)
Por quê sofrer?
Pra quê chorar?
Se tudo passa,
Por quê ainda não partiu?
Partira!
Sinto ele em pequenos pedaços vermelhos
Mas ainda arde em chama
Nada posso
Quando no momento
Nada tenho
Não te quero.
Quero amar!
Quero viver!
E não sofrer por você.
Medo de mim
Tenho medo de dormir
Medo de acordar
E me olhar no espelho
Medo de saber quem sou
Por isso, demoro pra dormir
Meu coração acelera
Fico nervosa
Parece que vou encontrar alguém
E vou!
Todas as noites são iguais
No amanhecer do dia
Me deparo comigo alí
Estranho
É não saber quem está alí
O que fará
E como vai agir
Estranho
É ser assim: tão passional, tão oscilante
Estranho
É ter medo de ser eu mesma
Medo de acordar
E me olhar no espelho
Medo de saber quem sou
Por isso, demoro pra dormir
Meu coração acelera
Fico nervosa
Parece que vou encontrar alguém
E vou!
Todas as noites são iguais
No amanhecer do dia
Me deparo comigo alí
Estranho
É não saber quem está alí
O que fará
E como vai agir
Estranho
É ser assim: tão passional, tão oscilante
Estranho
É ter medo de ser eu mesma
segunda-feira, 12 de janeiro de 2009
Me despeço do passado
Cansei de ver o mundo
Naquela cor eu não podia ver
O mundo agora é real
A vida e os sonhos
Já não ocupam o mesmo espaço
Tenho medo de confundir histórias,
De achar que tudo é igual
Tenho medo!
Medo de não fazer parte do seu mundo
Ou de você estranhar o meu.
Agora me despeço do passado
Caminho em direção a mim mesma
Tento ser, se não sou, serei
Só espero que você seja
O meu sonho bom
Naquela cor eu não podia ver
O mundo agora é real
A vida e os sonhos
Já não ocupam o mesmo espaço
Tenho medo de confundir histórias,
De achar que tudo é igual
Tenho medo!
Medo de não fazer parte do seu mundo
Ou de você estranhar o meu.
Agora me despeço do passado
Caminho em direção a mim mesma
Tento ser, se não sou, serei
Só espero que você seja
O meu sonho bom
quarta-feira, 7 de janeiro de 2009
A Flor
Seus olhos eram rasgados
Pequenos eram os teus
Singela e delicadada era aquela flor
Entre outras mil a descobri
E, assim como se foi a Primavera,
Ela partiu...
Pequenos eram os teus
Singela e delicadada era aquela flor
Entre outras mil a descobri
E, assim como se foi a Primavera,
Ela partiu...
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